quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Como julgar um aluno...

O que realmente me intriga é como alguns profissionais julgam os seus alunos.
Como devemos julgar nossos alunos? Será que apenas a postura em sala é suficiente? Será que o mais "geek" é o melhor, com mais capacidade? Ou será que o mais inquieto e tagarela é o que possui as melhores qualidades? Será que aquele que mais puxa o nosso saco é o melhor?
Acho errado a maneira com que nossas conclusões são tiradas em relação aos alunos. Claro, cada um cada um né, mas... vejo alguns profissionais diminuírem alguns alunos apenas por serem mais tagarelas, mais bagunceiros, mais inquietos. Acreditam que podem saber o potencial de uma pessoa apenas pela postura. Eu não gosto quando esse tipo de situação acontece, pois acredito que o brilho de um aluno vai muito além da postura em sala. Claro não vou dizer que a postura não conta, conta sim. Mas tenho alunos que são muito tagarelas, brincalhões, mas, que tem um potencial incrível e que tenho certeza que terão um futuro brilhante. Mas são os mesmos que a maioria julga serem infantis, que sofrem de déficit de atenção. Porém, isso é uma visão muito superficial, pois todo adolescente gosta de curtir onda com os colegas, em uma escola onde os alunos passam 24h juntos e estudando pela manhã e tarde, eles precisam extravasar um pouco, fazer tudo ficar um pouco mais animado. Não é ser o palhaço da turma, mas sim aquele que faz a turma sorrir em momentos cansativos. Existem alguns alunos que são muito brilhantes, tão atuais, tão modernos e que se expressão de maneira tão moderna que isso chega a ser demais para os professores, e estes julgam ele como um cara que se acha demais e que não tem razão nenhuma. Por que não ouvir as idéias desse cara e parar pra  pensar um pouco, quem sabe veríamos que talvez esse cara tenha ótimas idéias porém precisam de alguns ajustes. Poxa, eles são adolescentes, e adolescentes pensam um pouco distorcido, não quer dizer que pensam errado, e cabe a nós ouvir e alinhar esses pensamentos. Por que eles tem que estar errados? Acho que precisamos mudar nossos pensamentos, estamos muito ultrapassados, precisamos ouvir um pouco mais nossos alunos, deixar eles um pouco mais livres dentro dos nossos limites, acredito que só assim as aulas ficarão menos cansativas e mais prazerosas. Devemos aprender a julgar melhor nossos alunos, não acreditar na primeira impressão de um aluno bagunceiro, mas sim olhar bem no fundo e ver o potencial de cada um e assim lapidar individualmente essa tal "pedra no sapato" e mostrar o brilho que ela tem.
Eu aprendi a julgar diferente, e hoje encontro a luz onde muitos acham que não existe, e tento fazer com que brilhem mais longe!





Um comentário:

  1. Kikinha, Xuki, Cris, Ssora! Sabes que te amo! E fico imensamente feliz quando penso que, talvez, eu também tenha contribuído um pouquinho para esta sua paixão por ensinar! Siga confiante, seu caminho é como você: feito de amor e luz!

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